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Ioga é tão boa quanto fisioterapia para dor lombar

SAN ANTONIO — Ioga é tão eficiente quanto a fisioterapia na redução da dor lombar crônica, a queixa álgica mais comum nos Estados Unidos, mostra uma nova pesquisa.

"Nosso estudo mostrou que a ioga foi não inferior à fisioterapia para um grupo diverso de pacientes de baixa renda, disse o Dr. Robert B. Saper, diretor de medicina integrativa, Boston Medical Center, Massachusetts. "Sua efetividade foi mais óbvia nos pacientes mais aderentes".

O Dr. Saper apresentou seu estudo no Encontro Anual de 2016 da American Academy of Pain Management (AAPM). A AAPM recentemente mudou seu nome para Academy of Integrative Pain Management.

Pesquisas prévias mostraram que a ioga melhora a dor e a função e reduz o uso de medicação. Por exemplo, uma meta-análise de 2013 demonstrou efeitos leves a médios para a ioga na dor lombar, quanto à incapacidade relacionada a dor de curto e longo prazo. Pesquisas também mostraram que a fisioterapia é eficiente para tratar pacientes com dor lombar.

"Nós sabemos que a ioga é efetiva, sabemos que a fisioterapia é efetiva, mas não conhecíamos sua efetividade comparativa", disse o Dr. Saper. "Para inserir uma prática complementar em saúde dentro do tratamento padrão, eu diria que, no mínimo, é preciso que essa terapia seja tão efetiva quanto a convencional, e que talvez ofereça outros benefícios, como custo-efetividade".

A fisioterapia é considerada uma terapia convencional e é o tratamento não farmacológico mais comumente indicado por médicos para a dor lombar crônica, segundo o Dr. Saper. Cerca de 22% dos pacientes com dor lombar na atenção primária são encaminhados para fisioterapia.

Para esse novo estudo, os pesquisadores recrutaram 320 pacientes adultos de centros de saúde comunitária da área de Boston, que apresentavam dor lombar crônica sem uma causa anatômica óbvia, como estenose do canal medular. Os pacientes eram predominantemente não brancos e de baixa renda, com um nível educacional relativamente baixo.

Os pacientes apresentavam escores de dor lombar com pontuação "elevada" (média de 7 em 10 na escala de dor) e eram "bastante incapacitados" pela dor lombar, disse o Dr. Saper. Quase três quartos estavam utilizando medicamentos analgésicos, com cerca de 20% em uso de opioides.

Fonte: medscape

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