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Telemedicina na pandemia: como fazer

Uma conversa muito prática sobre como entrar no mundo da telemedicina. Os Drs. Luís Fernando Correia e Gustavo Kuster, ambos advisors do Medscape em português, entrevistam o Dr. Jefferson Fernandes, neurologista e coordenador do Programa de Educação e Telemedicina da Associação Paulista de Medicina (APM).

O Dr. Gustavo já abre a discussão com uma história que ilustra muito bem a necessidade do médico que está vivendo a pandemia e teve o consultório fechado por conta do isolamento social. Há alguns meses um paciente o procurou no consultório fisicamente e recebeu o diagnóstico de cefaleia, saindo da consulta com a prescrição de uma medicação para o tratamento preventivo. Recentemente, o paciente entrou em contato informando que não estava mais em São Paulo e, por conta do trabalho e do isolamento social, não poderia voltar ao consultório. Perguntou então se poderia ser atendido via telemedicina.

“Como eu vou atender o meu paciente com cefaleia à distância? O que eu preciso para atender esse paciente? Que tipo de tecnologia posso usar? Posso usar o WhatsApp, o Facebook Messenger ou qualquer outro tipo de aplicativo de troca de mensagens para atender esse paciente?”, se questionou à época o Dr. Gustavo.

Segundo o Dr. Jefferson o primeiro passo é manter em menta que, ao atender o paciente por telemedicina, estamos praticando medicina, e por isso tudo deve ser feito de forma responsável, com ética, segurança e qualidade. O ponto-chave, disse o médico, é a escolha de uma plataforma que traga a possibilidade de fazer essa as consultas com ética, segurança e qualidade.

Entre os pré-requisitos fundamentais estão: adotar plataformas que estejam de acordo com Lei de Segurança Geral de Propriedade e Dados – e que garantam a identidade do médico e do paciente –, e adquirir a certificação digital.

“Mesmo sendo cadastrado em uma plataforma o médico precisa ter certificação digital, não pode usar só uma assinatura digitalizada”, esclarece o Dr. Jefferson, acrescentando que outro aspecto fundamental é fazer o registro do atendimento, com todas as informações clínicas obtidas durante a consulta.

Fonte: portugues.medscape.com/verartigo/6504910

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